domingo, 11 de agosto de 2013

O botão.

                                                               Siga o que indica a imagem.

O medo retorna, medo da sensação morna da ameaça de explosão. A mãe chora, lembrando das suas crianças mudas telepáticas, que se foram naquelas cenas dramáticas. Suspiram com choro, suspiram de solidão.
A lembrança ruim assola o mundo, nunca se sabe o que vai acontecer pela fachada ou pela porta do fundo, nem se sabe mais de onde o mal é oriundo. Mundo imundo!
Um garoto lembra de sua prima, que, cega inexata, brincava pelo parque. A menina, natural de Hiroshima, não sofreu mais porque morreu 3 dias antes de perder o pai em Nagasaki.
Os polos que controlam nossos passos só se enchem de ódio e tratam a vida como a briga pelo pódio. Enriquecem o povo de alienação, socam informações predefinidas em nossos crânios, enquanto nas usinas só se priva o urânio, ou qualquer outro elemento que possa fazer o mal com o toque do ser desumano.
O botão está de volta! A volta de uma guerra de gelo, possível antecedente de uma briga catastrófica, quase que um pré-genocídio. Esse botão não se toca, parece que tem casa sem espelho, insiste na guerra tóxica, merecia viver em presídio.

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