quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Sobre o Estradar



Eis as estradas.
Trilhas do mundo.
Ruas, avenidas, praças.
A graça e a desgraça
Sobre um mesmo plano de fundo.

Enraizadas no mesmo chão,
Aos dentes, disputam viajantes,
Que, dali em diante,
Irão a águas vibrantes
Do mar do sim e do não.

Infestam-se de atalhos.
Dão poder ao optar não permanente.
Autorizam o "pular de galho em galho"
Ao subsequente ou a outra vertente.

Pautam-se, no geral,
Entre Claro e Escuro,
Entre Bem e Mal
Sem haver indício de muros.

Circundam todo e qualquer ser.
Do menos ao mais religioso,
Do iluminado àquele do calabouço.
Toca sem piedade no que finge nada ver.

Os caminhos aí estão.
Largos e estreitos
Simples e complexos
Sempre imperfeitos
Pondo-nos sob o reflexo
Da vida sobre um mesmo chão

Constituem um labirinto
Onde quando falta Luz
O mal guia,  conduz
Para longe do Amor infinito.

 A Boa Nova está no porvir.
Emerge em boas decisões
Está num horizonte a reluzir
Antes? Um mundo de provações.

O caminho é árduo
Muita coisa até lá.
Exige admissão de fardo
Exige a insistência no bom estradar.

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